Objetos visualizados do Airbus serão recolhidos pela Marinha, afirma.
Segundo ministro, mancha de óleo pode excluir a hipótese de explosão.

O ministro Nelson Jobim, durante entrevista em Brasília nesta quarta-feira, 3 (Foto: Reprodução/Globo News)
"Não foram encontrados corpos ou sobreviventes. Não há dúvida nenhuma que a situação de queda é neste local", afirmou a jornalistas. De acordo com o ministro da Defesa, os corpos que apresentarem "abdome" íntegro, ou seja, sem perfurações, podem voltar à superfície entre 48h e 70h. Já os corpos que tiveram o abdome perfurado, explicou ele, não retornam à superfície.
Na avaliação de Jobim, é "muito difícil" encontrar corpos no fundo do mar. O ministro informou que o mar, naquela região, possui profundidade entre dois mil e três mil metros. Ele não excluiu a hipótese de haver tubarões na região.
Hipótese de explosão
Segundo o ministro da Defesa, a mancha de óleo que foi encontrada pode excluir a hipótese de ter havido explosão. "A existência de manchas de óleo pode excluir eventualmente incêndio, explosão. Se não não teria mancha de óleo. Se temos manchas de óleo, significa que o óleo não foi queimado", explicou ele. Questionado se havia algum sinal de terrorismo, ele afirmou que "não há nenhuma sinalização".
Veja onde foram localizados os novos destroços
Destroços
Jobim informou que foram visualizadas, e que deverão ser recolhidas nesta quinta-feira (4), duas pilhas de destroços. Segundo ele, as partes que forem encontradas serão entregues aos franceses, pois eles são os responsáveis, de acordo com o ministro, para fazer a investigação das possíveis causas do acidente.
Distâncias
O ministro informou ainda que a distância de Recife para a área de busca corresponde à distância entre o Rio de Janeiro a Brasília. De Fernando de Noronha para o local das buscas, a distância é a mesma entre o Rio e Curitiba.
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