Instituto Butantan desenvolve medicamento pré-eclâmpsia

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O INBRAVISA - Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária informa que o Instituto Butantan, ligado a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está desenvolvendo um medicamento inédito que atua diretamente no combate à pressão alta na gravidez.

Conhecida como pré-eclâmpsia, a doença atinge mulheres a partir da vigésima semana de gestação e pode até matar.

A pré-eclâmpsia precisa ser diagnosticada e tratada de forma rápida (durante o pré-natal), já que pode restringir de maneira severa o fluxo de sangue para a placenta, prejudicando perigosamente o feto e a gestante.

"Estamos falando de uma nova droga que vai beneficiar diretamente cerca de 320 mil gestantes brasileiras ao ano, o que sem dúvida é muito importante", explica Rui Dammenhain, diretor presidente do INBRAVISA.

Cerca de 3,2 milhões de mulheres ficam grávidas por ano no Brasil, e segundo estatísticas cerca de 10% dessas gestantes apresentam pré-eclâmpsia, considerada por especialistas como responsável por cerca de 30% dos óbitos maternos.

Os pesquisadores encontraram uma substância presente no veneno da jararaca capaz de atuar diretamente nos casos de hipertensão gestacional. Os responsáveis pelo trabalho pesquisam há quatro anos as aplicações medicinais de moléculas sintéticas derivadas do veneno de cobras.Testes realizados com animais, que acabam de ser concluídos, comprovaram a eficácia da nova substância.

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